COLUNA RAFFA FUSTAGNO - RESENHA DE EXTRAS

17 outubro 2012

Título original: Extras
Título no Brasil: Extras
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Número de págs: 415






 Não sei o que pensar desse livro. Primeiro só quando ele chegou aqui em casa que soube que não era bem uma continuação da série. Explicando melhor, não gira em torno de Tally Youngblood, é como se ela tirasse férias o livro todo e fizesse uma pontinha no final.
A nova protagonista chama-se Aya Fuse, tem 15 anos e conta sua história após Tally ter revolucionado tudo em Nova Perfeição e terem não mais obrigado a todos a fazerem as cirurgias para ficarem perfeitos.
Sim, o importante agora é ser EXTRA...e o que é isso? Extra é famoso, as pessoas se preocupam com a reputação e em como são famosas, é disso que gira o mundo nesse quarto livro.
A vida pós libertação como chamam nada mais é do que pessoas obcecadas com serem famosas, com serem vistas !
É como se o dia todo nossa única preocupação fosse ver quantas vezes nos fotografaram, quantas vezes as pessoas acessaram meu canal do You Tube...ou comentaram no meu blog. Vício substituído de beleza pela fama. Se Tally sonhava com o dia que completaria 16 anos para ficar linda, Aye sonha ficar em décimo lugar no ranking da fama.
Nessa obsessão ela vai atrás das Ardilosas, meninas que surfam em cima de trens magnéticos, ela quer se aproximar delas para ser vista e assim ficar famosa.
Mas os planos dela logicamente não dão tão certo e o que parecia simples a faz correr alguns riscos.
Aya está sempre acompanhada de sua amiga Moggle e de seu amigo Frizz, é com eles que corre riscos, que anda com sua prancha e que finalmente encontra Tally e David para alegria dos saudosos fãs da série como eu.
Bem, as cenas são curtas mas ainda assim, pelo menos para mim a melhor parte do livro que no quesito heróina deixou a desejar já que sentimos falta de Tally o livro todo.
Os detalhes desse novo mundo são muitos e confesso que nem lembro de todos porque o livro é imenso ( tem mais de 400 páginas, os anteriores eram bem menores) e eu fiquei com um pouco de pré-conceito em ler ele após descobrir que a personagem que amava não era a principal dessa história.
Mas o livro é bom, Scott prende a gente com muita informação e com um final bem bacana. Mas nada que compare aos três anteriores.

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