Novo livro de Staci Hart, 'A Thousand Letters', já está disponível na Amazon

09 fevereiro 2017

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"Lírico, comovente e emocionalmente intenso, A THOUSAND LETTERS é um lindo retrato de um amor eterno que merece uma segunda chance." 

— Melanie Harlow, Autora bestseller do USA Today

A Thousand Letters, o novo livro autônomo de Staci Hart.

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Às vezes sua vida é dividida por uma única decisão.
Eu passei os últimos sete anos lamentando: ele foi embora e eu não o segui. Mil cartas sem respostas, minhas palavras como pétalas ao vento, rodopiando em direção ao nada, levando-me com elas. 
Mas agora ele está de volta.

Release Day: Staci Hart's new book, 'A Thousand Letters' is available on Amazon

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"Lyrical, heartbreaking, and emotionally intense, A THOUSAND LETTERS is a beautiful portrait of an undying love that deserves a second chance."

Melanie Harlow, USA Today Bestselling Author

A Thousand Letters, an all-new emotional standalone by Staci Hart is LIVE!!!

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Sometimes your life is split by a single decision.
I’ve spent every day of the last seven years regretting mine: he left, and I didn’t follow. A thousand letters went unanswered, my words like petals in the wind, spinning away into nothing, taking me with them.
But now he’s back.

Resenha: A Thousand Letters, Staci Hart

07 fevereiro 2017

Às vezes a vida é dividida por uma única decisão.

Eu passei todos os dias dos últimos sete anos arrependida: ele foi embora, e eu não o acompanhei. Mil cartas ficaram sem respostas, minhas palavras como pétalas ao vento, rodopiando em meio ao nada, me levando junto com elas.

Mas agora ele está de volta.

Eu mal reconheço o homem que ele se tornou, mas ainda consigo ver o brilho do garoto que me pediu para ser dele para sempre, o garoto de quem eu me afastei quando era jovem e insegura.

Talvez se ele tivesse retornado para casa sob circunstâncias melhores, ele poderia falar comigo sem raiva em sua voz. Talvez se eu tivesse dito sim anos atrás, ele olharia para mim sempre o peso da rejeição em seus olhos. Talvez se as coisas tivessem sido diferentes, nós teríamos uma chance.

Uma decisão lamentada o fez ir embora. Uma jornada dolorosa o trouxe de volta para mim. Eu só queria poder mantê-lo aqui.




A resenha de hoje é sobre o meu primeiro achado de 2017, o livro A Thousand Letters da autora americana Staci Hart.

Quando digo que ele foi um achado, é no sentido mais amplo da palavra e preciso agradecer a autora Brittainy C. Cherry por ter compartilhado essa capa no Facebook. Caso contrário, ele não teria aparecido na minha timeline.

Sou o tipo de pessoa que julga o livro pela capa, sim. E se reclamar, julgo mais trinta vezes. Quando me deparei com a capa de A Thousand Letters foi tipo amor à primeira vista. Não precisei nem procurar a sinopse para saber que eu tinha que ler esse livro. Após uma olhada minuciosa nessa fotografia linda, eis que vejo a frase: "Inspirado no livro de Jane Austen, 'Persuasão'. Aí meu amigo, foi nessa hora que fui arrebatada de vez!

Depois de muito procurar, encontrei o que precisava para tentar conseguir um ARC (Advance Review Copy) e graças aos céus e a Staci Hart, eu consegui. Recebi o livro antes da publicação prevista para 9 de fevereiro e só levei quatro dias para concluir a leitura porque sou lerda mesmo.

Em A Thousand Letters conhecemos os protagonistas Elliot e Wade. Eles se conhecem desde muito jovens quando Elliot passa a frequentar a casa dos Winters, já que sua melhor amiga Sophie vive lá. Sophie Winters é irmã de Wade e inocentemente acaba atuando como um cupido e entrelaçando a vida desses dois. Ambos se apaixonam e começam a fazer planos para o futuro. Os Winters são o que Elliot chamaria de lar. Quando está junto deles, ela não precisa se esconder; não precisa se esgueirar de suas irmãs e pai egocêntricos. Esse vínculo inato com a família de Wade faz com que Elliot sinta-se parte dela e isso se reflete sete anos depois em um momento triste e difícil de suas vidas.

Aos dezoito anos, Wade deve se apresentar ao exército e, sem querer ficar longe de Elliot, ele a pede em casamento e é claro que ela aceita. Quem não aceitaria? É difícil não se apaixonar pelo amor dos dois... Mas tudo muda quando o pai egoísta de Elliot dá um ultimato a moça, persuadindo-a a voltar atrás e desfazer o compromisso com Wade. Desde então, o tempo passa. Passam-se sete anos até ambos se encontrarem novamente, e o motivo do reencontro não é nada bom. 

Elliot e Wade vivem pisando em ovos. Ambos guardam uma dor e um ressentimento muito grande com relação ao outro. Apesar de buscarem o perdão mútuo, sempre que parece haver uma centelha de esperança para os dois, a insegurança e o medo de Wade a apaga. 

Há um motivo para o livro se chamar A Thousand Letters. Durante os anos em que viveram separados, Elliot começa a escrever cartas. Escreve milhares delas e as envia para Wade durante dois anos, mesmo sem receber resposta alguma. Nesse meio tempo, ela se concentra em viver um dia de cada vez, liberando suas emoções em forma de poesia.

O livro possui pouco mais de 200 páginas, os capítulos são narrados sob o ponto de vista de dois personagens e no início de cada novo capítulo, somos agraciados por uma poesia de derreter o coração. Sem mencionar o fato de que o primeiro capítulo é poesia pura. Gente, é lindo! Sério. Você precisa ler. Vou deixar um trechinho dele abaixo para aguçar a sua curiosidade.
Algo que achei espetacular nesse livro é que a autora não se prende a diálogos elaborados demais. Pelo contrário, acho que a quantidade de diálogos é bem inferior do que estamos acostumados e isso nos possibilita navegar por toda a extensão poética do enredo. Não dá para ser imparcial aqui. É maravilhoso!

A Thousand Letters é um livro lindo, perfeito para quem ama um romance bem escrito de base poética, com personagens apaixonáveis e um amor sem restrições.

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Resenha: A Química, Stephenie Meyer

02 fevereiro 2017


Título: A Química
Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Edição: 1
Ano: 2016
Páginas: 496
Gênero: Ficção/Thriller


A Química é o trabalho mais recente da autora Stephenie Meyer. Ele foi publicado no finalzinho do ano passado pela editora Intrínseca e tem dividido opiniões.

Os fãs de Crespúsculo e A Hospedeira provavelmente se descabelaram quando Meyer anunciou essa nova história. E não tem jeito, se tiver o carimbo Stephenie Meyer, é claro que daremos uma chance, certo? 

Bem, A Química é um thriller de ficção que narra a história de uma ex-agente chamada Juliana Fortis. Juliana trabalhava em um departamento secreto e era especialista em sua área e por conta disso, ela estava sempre a par de informações super confidenciais e conhecia grande parte dos segredos guardados pela agência em que trabalhava. Seus serviços eram geralmente requisitados na área de interrogatórios, porque ela era capaz de fazer qualquer pessoa revelar as verdades escondidas por trás de um ato de terrorismo, por exemplo, com ferramentas químicas. Isso acabou colocando-a em risco e obrigando-a a fugir, mudar de identidade e camuflar-se por longos três anos. Ainda sem saber ao certo o motivo, Juliana começa a ser perseguida pelo departamento e a única coisa que lhe resta é sumir do mapa. Essa jornada é marcada pelo assassinato de seu parceiro de laboratório, por idas e vindas constantes, por mudanças regulares. Ela nunca passava muito tempo na mesma casa, nem no mesmo estado. Sempre trocava seu nome e todas as noites antes de dormir, armava sua armadilha química caseira. Após sobreviver a diversas armadilhas, Fortis é procurada por seu antigo mentor, Carston. Ele lhe oferece um novo trabalho, garantindo sua liberdade caso seja concluído. É nesse momento que Juliana embarca na aventura mais perigosa de sua vida e acaba conhecendo Daniel, Kevin e Val.

Nesse novo livro, Stephenie inspira-se nas peripécias de Jason Bourne e Aaron Cross para moldar sua história. Ela consegue criar uma heroína determinada, completamente diferente do que estávamos acostumados a ver em seus livros. Ainda assim, a história é super arrastada. Narrada em terceira pessoa, o livro é bem grandinho; contém mais de 400 páginas e o enredo que poderia ser "matador", acabou sendo mal aproveitado e mal explorado. Confesso que esperava muito mais. No início pensei em A Hospedeira, que também começou bem chatinho, mas que depois deslanchou e conseguiu arrebatar meu coração. Estava torcendo para que A Química fosse assim também, mas não foi.

A autora perde muito tempo detalhando coisas desnecessárias, quando poderia agregar mais à história, ou então, diminui-la consideravelmente, porque 496 páginas é muita coisa para pouco conteúdo. 

Pode parecer clichê, mas termino dizendo que vale a pena ler, principalmente se você é fã da escrita da autora, para saber do que se trata e também para voltar o seu olhar crítico para a narrativa. Mas como já disse, espere por uma leitura lenta que na maioria das vezes não preenche as suas expectativas.


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