COLUNA RAFFA FUSTAGNO - RESENHA DE O MELHOR DE MIM

24 julho 2012

Título no Brasil: O melhor de mim
Título original: The Best of me
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 270






 Reza a lenda de que livros de Nicholas Sparks são reconhecidos pelo contéudo trágico, sempre tem alguém com câncer, morrendo em um acidente... esse livro não foge a regra.
Não vou estragar e contar qual exatamente é a tragédia, mas o livro é todo triste beirando o depressivo. E como gostar de um livro assim? Eu gosto do autor porque acho ele verídico em certos pontos, apesar de as vezes também clamar por finais mais felizes mas a fórmula do sucesso dele talvez seja essa, a de fugir dos padrões de contos de fadas, dos finais felizes.
Nesse " O melhor de mim" conhecemos Dawson, que como se não bastasse ter passado a vida com um pai que não valia nada e que ainda tirava seu dinheiro, se apaixona por Amanda mas sabe que o destino reserva separar os dois a qualquer minuto. É com pouca esperança de que dias melhores virão ao lado dela que ele vai morar com Tuck, um viúvo que tem uam oficina e que vira uma espécie de melhor amigo para ele e um segundo pai para ela.
Contra tudo e todos eles namoram por um tempo, Dawson tem uma família com um currículo tenebroso e muitas passagens pela polícia. Levando o pouco de fé que lhe restava ele crê que o amor dos dois possa mudar tudo ao redor. Mas aí é que vem a parte infeliz da história, Dawson atropela e mata um pai de família e acaba preso, a culpa por aquilo afasta os dois e faz da vida de Dawson um inferno.
A viúva o culpa e não quer nem saber de ver a cara dele, esperando que ele apodreça na cadeia. Amanda segue outro rumo na vida, se forma , se casa e tem filhos.
Para o pobre Dawson sobra a culpa, a cadeia e uma vida completamente sozinho, quando finalmente sai da cadeira começa a trabalhar em plataformas e se afasta totalmente de Oriental, cidade onde vivia.
É esse amor mal vivido que serve de inspiração para a história de Sparks, com alguns desfechos previsíveis, um reencontro armado por Tuck para fazê-los reviver a paixão adormecida e um final que de tão triste pede uma caixa de Kleenex do lado.
Não é o melhor livro de Sparks...mas talvez possa ganhar medalha de um dos mais tristes, o final trágico eu não consegui imaginar...e cabe a você saber se curte história tristes ou se prefere finais felizes. Bem estilo Sparks, o autor não muda a fórmula!

Um comentário

Rafa disse...

O Sparks tem um molde de livros, também já percebi. E uma forma de contar, ele coloca o primeiro capítulo com os personagens velhos e em determinada situação ele começa a voltar no tempo e contar a estória. Fora as tragédias, como você escreveu. Porém eu não consigo deixar de ler.
Ainda não tinha lido nenhuma resenha de O melhor de mim e fiquei interessada. A capa -como sempre - é linda e me deixou curiosa, mas acho difícil os livros que estão saindo superarem o meu favorito A última música.

Adorei a resenha e me deixou com vontade de ler.

Beijos.
http://laviestallieurs.blogspot.com.br/

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