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Título: O que fazer se você estiver morto
Autor: Ricardo Linck
Editora: Philae
Número de páginas: 167
Para início de conversa quando eu li esse título eu pensei em duas
coisas que gosto muito e que geralmente os autores envolvem com esse
tema. A paixão pós vida, onde a pessoa mesmo tendo passado dessa para
melhor fica vendo tudo que o ser amado que está bem vivo anda fazendo,
seja para o bem ou para o mal, para viver um romance de outro mundo meio
Ghost ( aquele lindo e antigo filme com Patrick Swayze e Demi Moore) ou
para ficar vendo quem de verdade sente sua falta e podendo escutar e
acompanhar todas as verdades das pessoas que conhecia. Ou seja, imaginei
dois temas que o livro envolve mas não do jeito que esperava.
Marco Pereira o protagonista dessa trágica história trabalha em um call center, para quem já trabalhou ou trabalha com público sabe como a vida dessas pessoas não é nada mole. Como se não bastasse tem um chefe chato que apelidou " carinhosamente" de cara de rato.
A vida de Marco é isso, solteiro, sem filhos, sem parentes próximos, a vidinha dele é daquelas bem mais ou menos no qual não se vive, apenas existe. Pouco antes de bater as botas ( isso não é spoiler porque o livro já diz ao que a história veio) ele se envolve em uma noite com Lisa, uma única noite, na qual ele vai acordar ao lado dela após defendê-la, vai sair para trabalhar mesmo sendo sua folga ( ordens do cara de rato!) e vai prometer voltar mas nunca volta.
Senti muita pena desse personagem, ele não tem amigos, a tal Lisa ele mal conhece mas por carência se apaixona mesmo já estando morto e espera dela coisas que nem ele sabe se pode, e a morte dele é triste.
Não que alguma morte seja bonita, mas a dele combina com ele, é sem graça!
Esperei de verdade que da morte dele para frente o livro me envolvesse ou em risadas ou em lições de moral. Nada disso aconteceu. Marco consegue ver as pessoas que convivia, fica vigiand Lisa dentro de seu apartamento e começam a lhe aparecer seres estranhos, sem explicações como o tal do Scumeck que bate nele pelo simples motivo de ele não lembrar quem ele é.
Mas ele não vira um fantasma somente, ele toma forma de várias coisas, como por exemplo um hamster ou um protozoário.
Algumas partes me fizeram rir como as falas com o urubu filósofo Percival.
Mas ficou faltando mais graça, e para mim que amo um romance pós vida, um amor! Quem sabe desse mais ânimo a história que é bem contada mas embola um pouco o meio de campo para chegar a um final não tão bom quanto o ínicio da história.
Marco Pereira o protagonista dessa trágica história trabalha em um call center, para quem já trabalhou ou trabalha com público sabe como a vida dessas pessoas não é nada mole. Como se não bastasse tem um chefe chato que apelidou " carinhosamente" de cara de rato.
A vida de Marco é isso, solteiro, sem filhos, sem parentes próximos, a vidinha dele é daquelas bem mais ou menos no qual não se vive, apenas existe. Pouco antes de bater as botas ( isso não é spoiler porque o livro já diz ao que a história veio) ele se envolve em uma noite com Lisa, uma única noite, na qual ele vai acordar ao lado dela após defendê-la, vai sair para trabalhar mesmo sendo sua folga ( ordens do cara de rato!) e vai prometer voltar mas nunca volta.
Senti muita pena desse personagem, ele não tem amigos, a tal Lisa ele mal conhece mas por carência se apaixona mesmo já estando morto e espera dela coisas que nem ele sabe se pode, e a morte dele é triste.
Não que alguma morte seja bonita, mas a dele combina com ele, é sem graça!
Esperei de verdade que da morte dele para frente o livro me envolvesse ou em risadas ou em lições de moral. Nada disso aconteceu. Marco consegue ver as pessoas que convivia, fica vigiand Lisa dentro de seu apartamento e começam a lhe aparecer seres estranhos, sem explicações como o tal do Scumeck que bate nele pelo simples motivo de ele não lembrar quem ele é.
Mas ele não vira um fantasma somente, ele toma forma de várias coisas, como por exemplo um hamster ou um protozoário.
Algumas partes me fizeram rir como as falas com o urubu filósofo Percival.
Mas ficou faltando mais graça, e para mim que amo um romance pós vida, um amor! Quem sabe desse mais ânimo a história que é bem contada mas embola um pouco o meio de campo para chegar a um final não tão bom quanto o ínicio da história.
Ficou interessado na história?
Então, a editora Philae mandou uma cópia para sortearmos entre os seguidores do Livros Minha Terapia.
Então, a editora Philae mandou uma cópia para sortearmos entre os seguidores do Livros Minha Terapia.
Basta comentar na resenha e ser seguidor do LMT, quando chegarmos a dez comentários sortearemos o livro :)
Raffa Fustagno
16 comentários
Oi Raffa! Gostei do tema do livro! Bom, se eu estivesse na mesma situação que o protagonista, iria sair vagando pelo mundo, sem um destino específico, fazer (ou tentar fazer) coisas que eu não fiz em vida, etc. Não iria ficar arrastando corrente (literalmente!) por uma pessoa que eu mal conheci... enfim, fiquei com vontade de ler este livro! Bjo!
Já vi muitos filmes com esse tema, mas livros ainda não li nenhum, que pena que você não gostou muito. Me interessei pela historia.
Nossa, deve ser triste mesmo ter uma vida sem graça e uma morte sem graça :(
Gostaria de saber como termina a história...
bjos
seguidora: luiza_direitogv
luluzinhapinkgv@hotmail.com
Eu vi qnd vc postou a foto do livro no Facebook e achei o título do livro no mínimo curioso. A ideia de não romantizar a vida do cara talvez sirva para nos fazer lembrar que nem sempre temos td que queremos (ou no mínimo, apreciar a nossa própria vida, já que a dela é tão medíocre assim '-').
Beijos! o/
Não tinha lido nada deste livro ainda e confesso que quando li o título tive a mesma sensação que você. Mesmo assim seria bom ler o livro,
Bjs, Rose.
Nossa esse livro tem uma temática que me agrada mto, simplesmente pq acredito em vida após a morte, então amo tds histórias que de alguma forma abordam isso. Pelo que vc comentou o livro é bem legal, quero mto ler, eu nunca tinha ouvido falar antes alias rs!
Miquilis: Bruna Costenaro- bruheadbanger@hotmail.com- Segudiora: Bru Costenaro
O tema desse livro é bem interessante, mas pelo jeito a vida do personagem principal é muito sem graça. Nem li o livro ainda e já estou com pena dele.
Tipo, deve ser horrível não ter nem amigos, nem parentes próximos e ainda ter que trabalhar em um lugar do qual você não gosta. Vida triste pra caramba.
Fiquei imaginando como deve ser morrer e poder observar a reação das pessoas à sua morte. , é muito estranho pensar sobre isso.
Também acho que o livro seria mais divertido se tivesse um romance pós vida. A capa do livro é meio sem graça, mas o título é bem legal.
Seguidora: Danny_elric
Que vida,hein?!Quando comecei a ler sua resenha ,achei que fosse cômico,mas depois percebi que não...Goste de histórias assim,com um pouco mais de drama,mas estou curiosa para saber o que acontece com Marco e com Lisa também...Um beijo.
É uma pena que você não tenha gostado, porque eu achei a história interessante. E o título com certeza chamou a minha atenção. Gostaria de ler e tirar minhas próprias conclusões.
Eita que gostei do livro, mesmo não sendo "Aquele Livro", mas a leitura parece boa, prazerosa, pelo menos achei que pode ser, vou ler, assim que possível! Parabéns pela resenha, bjo!
Ficou com vontade de ler o livro? Veja aqui os pontos de venda: http://www.facebook.com/OQueFazerSeVoceEstiverMorto/app_208195102528120
Depois acesse a página do livro no Facebook e dê sua opinião! Vamos gostar muito :)
http://www.facebook.com/OQueFazerSeVoceEstiverMorto
Prezado Raffa! Obrigado pela sua crítica e pelo espaço dado ao livro. Mas confesso que fiquei um pouco decepcionado (como diria o Raul). Como é que vc diz que não há romance após a morte de Marco? Raffa!!! Você leu mesmo o livro???? Marco, coitado, vai reencarnando cada vez pior, e sempre em busca de sua amada! Raffa, ele chega a reencontrar com ela, quando Lisa estava chapada, drogando-se com heroína. Você leu a cena da fogueira, quando eles se encontram e conversam, dentro da cabeça de Lisa??? Estou realmente surpreso... E quanto ao livro não ter "lições de moral", como vc diz, realmente não é meu estilo. Ao contrário, há muitos comentários e lições tiradas da filosofia, de Platão, Sartre, o Bispo de Berkeley... Discussões sobre a moral e a realidade, num tom leve, despretensioso (ao menos tentei que fosse).
Sinceramente? Acho que o livro tem defeitos, sim (qual não tem?), mas não os que você encontrou. Nem as qualidades. Você não leu - ou não leu direito.
Atenciosamente,
Ricardo Linck
Eu gostei muito,quero participar.
seguidora:
lluciannebaptista
Prezado Ricardo,
Essa coluna fala tanto de autores nacionais quanto de internacionais, tenho imenso prazer de conhecer obras do Brasil e de outros países porque esse espaço é destinado a essa troca de experiências a cada livro lido, do que achei no texto escrito em minha coluna, ao que o leitor achou deixando esse espaço aberto para comentários.
Agradeço sua presença no espaço, mas informo que sim, li o livro, assim como costumo fazer com todos os livros que tenho em mãos e que me proponho a ler. No entanto, me vejo no direito de gostar ou não de um livro, de criar expectativas em cima de títulos e não tê-las.
Continuo mantendo minha opinião de que não vi amor entre o casal principal mas sim um homem carente no desespero de achar alguém que o queira ( afinal ele é extremamente sozinho).
Mas pontos de vistas são assim: diferentes.
E exatamente por este motivo válidos, nesse espaço que tenho o prazer de ter neste blog há mais de um ano já perdi a conta do número de resenhas escritas, dentre elas, há muitos livros que amei, outros gostei e alguns nem tanto. Me dou o direito como leitora de gostar ou não, isso não faz de mim alguém que não leu o livro mas que apenas não viu somente qualidades.
Se você for reparar, nossos leitores são extremamente inteligentes para terem opinião própria e por este motivo estarem participando do sorteio de seu livro para terem sua própria opinião a respeito.
Críticas - se as fiz, porque apesar de ser jornalista não me acho crítica - são construtivas quando vindas de minha parte, pois respeito a literatura nacional e tanto eu quanto a dona do blog incentivamos escritores brasileiros e abrimos espaço para divulgação.
Atenciosamente,
Rafaella Fustagno
Show de resposta Raffa!
Realmente acho que para o autor, já que a estória é fruto de sua imaginação, tudo fica muito óbvio e nem sempre essa clareza toda consegue ser retratada na obra. Por isso as resenhas e críticas devem ser apreciadas, para que em trabalhos futuros se tenha um distanciamento do autor e se passe a ver a obra com os olhos do leitor, assim se terá uma melhor compreensão se as ideias da narrativa foram expostas de forma clara para quem lê.
E claro, ter em mente que não vai agradar a todos e nem por isso significa dizer quem leu e quem não leu, direito ou não, apenas que pessoas possuem opiniões distintas e que devem ser respeitadas.
Oi Nath!
Obrigada pela sua reposta! Fico feliz em ver que mais pessoas pensam como eu. Mas como disse, opiniões não são unanimidade, e por este motivo, ainda mais interessantes ;)
bjks
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