Antes de todos deixarem a cidadezinha de Sweet Home para os fantasmas, ela era a garota da porta ao lado. E ele era o garoto que nunca conseguia a aprovação de seu pai. Mas nada disso importava. A única coisa que importava era que o coração dela o ganhou. Mas isso foi anos atrás. E agora, a irmã de Berlin reza para que alguém apareça para tirar a cabeça de seu irmão da garota do passado. E é claro que alguém o faz. Mas será que essa garota será capaz de quebrar as correntes de seu primeiro amor ou ela será que ela fará com que ele se apaixone ainda mais pela garota que ele deixou para trás em Sweet Home, Missouri? Eles só têm uma semana.
Então pessoal, preciso escrever uma resenha para esse livro, mas não tenho ideia de como ou por onde começar. Laura faz isso com as pessoas. Prepare-se!
Se você leu a minha resenha sobre When Cicadas Cry, então você deve saber que eu sou fã das histórias dela e costumo falar e escrever mais do que deveria, mas hoje, eu vou tentar ser cuidadosa e objetiva para não deixar escapar muito spoiler.
Quando Laura disse que me enviaria um ARC de seu novo livro eu fiquei tão entusiasmada que cheguei ao ponto de perturbar o carteiro todo santo dia. Felizmente o carteiro é meu tio e mora ao lado da minha casa. Recebi o livro na semana passada, mas eu não sou uma leitora rápida - às vezes preciso parar, respirar e me convencer de que não vou matar o personagem. E, sério, eu cheguei a ficar tentada em fazer isso - por esse motivo levei tanto tempo para compartilhar minhas impressões com vocês.
Bem, The Life We Almost Had conta a história de amor de um casal - Berlin e Iva. Eles se conhecem ainda crianças em uma cidadezinha chamada Sweet Home. O negócio é que Sweet Home faz jus a toda essa coisa de cidade pequena e é assim que o livro começa. No prólogo descobrimos como era viver em SH no passado e como essa minúscula, porém singela cidade acabou se transformando no lar do Gasparzinho - ao que parece, ninguém quer ficar em Sweet Home, Missouri. É também nas primeiras páginas que vemos, pela primeira vez, o nome de Angel e Berlin.
Berlin não é apenas vizinho, ele é também o melhor amigo de Iva. Eles têm doze anos no início da história e, apesar de sua idade, nutrem um sentimento mútuo. É algo tão bonito que eu nem ouso tentar explicar o quão lindo e puro é o relacionamento deles. Eles se apaixonam, lutam pelo que eles têm e juntos fazem planos. Tudo isso para que a vida apareça e os separe de vez. Ninguém fica em Sweet Home, lembra? O tempo passa e após sete anos eles se reencontram novamente, mas as coisas mudaram. A vida mudou. Eles mudaram. E agora Berlin e Iva precisam enfrentar o que uma vez eles
Com capítulos alternados entre passado e presente - algo comum nos livros da Laura - a narrativa é contada em grande parte sob o ponto de vista de Iva. Certifique-se de aproveitar cada um deles e, por favor, AME o capítulo 19 tanto quanto eu amei. E aos brasileiros, estejam preparados para encontrar uma das palavras mais preciosas do nosso idioma. Nenhum outro a possui. Pelo menos não com um significado tão bem explicado e verdadeiro. Obrigada por nos presentear com isso, Laura. Não consigo parar de abrir meu livro e olhar para aquela palavra tão importante na vida dos personagens.
Mais uma vez, a autora nos agracia com uma história simples e leve. Uma história que não precisa de grandes eventos para ser bonita e cheia de significados. Essa grandiosidade está nas pequenas coisas e isso basta.
The Life We Almost Had em toda sua simplicidade, carrega uma enorme carga de sensibilidade, algo impossível de não amar.
P.S. Eu comentei que em um determinado momento da leitura fiquei morrendo de raiva. Mas fico feliz em comunicar que sou puro amor agora. Posso te dar um abraço, Berlin?
P.P.S. Adorei saber as profissões dos dois personagens. A do Berlin mais ainda.
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