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Título: November 9
Autora: Colleen Hoover
Editora: Atria Books
Edição: 1
Ano: 2015
Páginas: 320
Gênero: Romance/Ficção
ISBN: 978-1-5011-1034-4
SINOPSE
Fallon conhece Ben, um aspirante a escritor, no dia de sua viagem para o outro lado do país. Sua atração prematura faz com que eles passem juntos o último dia de Fallon em L.A., e sua movimentada vida se torna a inspiração que Ben sempre buscou para o seu romance. Em meio a vários relacionamentos e atribulações de suas vidas separadas, eles continuam se encontrando na mesma data todos os anos até o dia em que Fallon começa a duvidar se Ben tem contado a verdade ou se tem fabricado uma realidade perfeita pensando na reviravolta final da história. Será que o relacionamento de Ben e Fallon — e simultaneamente seu romance —pode ser considerado uma história de amor se termina sofrimento?
TERAPIANDO...
Recentemente publicado pela Atria Books, November 9 possui uma divisão bastante inusitada. Em vez de capítulos sequenciais, temos como guia essa única e especial data do ano, 9 de novembro. Ao todo são sete datas como essa presentes na divisão do livro, onde cada 9 de novembro é subdividido em pequenos capítulos narrados uma vez por Ben e outra por Fallon. E como é de costume nos livros da Colleen, cada vez que somos inseridos em uma dessas datas, somos também recebidos por uma linda poesia.
Lançado em novembro de 2015 nos Estados Unidos pela Atria, um selo da Simon & Schuster, November 9 é o mais recente trabalho de Colleen Hoover depois de Never Never: Parte 2.
Próximo de seu lançamento foi e ainda é comum encontrar algumas comparações entre November 9 e o livro Um Dia pelo modo como são divididos, mas não se preocupe, uma história não tem nada a ver com a outra.
Uma das características marcantes da escrita de Hoover é a leveza como ela trata as situações que envolvem a vida dos personagens e o modo como ela lida com as palavras, tendo sempre uma resposta para tudo e uma tática infalível de envolver o leitor naquele mundo. Vimos isso em O Lado Feio do Amor, Maybe Someday, Métrica, e em November 9 não é diferente.
Com uma narrativa delicada e bem estruturada, somos apresentados a Fallon e Ben, dois jovens de 18 anos residentes em Los Angeles. Ele é um aspirante a escritor e ela uma atriz tentando retomar a vida. Devido à circunstâncias que não serão reveladas nesta resenha, Benton James Kessler e Fallon O'Neil se conhecem de um jeito bem diferente, para dizer o mínimo. Como já foi mencionado antes, Ben estuda Escrita Criativa e por isso, após um longo 9 de novembro juntos, eles selam um acordo: se encontrar uma vez por ano, na mesma data, no mesmo horário e no mesmíssimo lugar. Isso porque Fallon está de malas prontas para Nova Iorque e a atração instantânea (insta-love) entre eles faz com que Ben se sinta tentado a escrever o seu primeiro romance baseado em seu relacionamento com a jovem. É a partir desse acordo que de fato somos levados a conhecer a vida de cada um dos protagonistas. No caso de Ben, descobrimos situações que o levaram a agir por impulso, sem pensar. Quanto a Fallon, imergimos em um mundo onde a falta de auto-confiança predomina.
Muitos consideram que a autora "estragou" o Ben pelo desenvolvimento da história desse personagem. É claro que cada um tem a sua opinião, e a minha é que essa reviravolta na narrativa foi a grande sacada do livro, primeiro porque não abriu espaço para um clichê completo, se é que existe essa denominação, e depois porque é através de tal fato que o livro ganha sua devida carga emocional, pouco percebida nas primeiras páginas.
De leitura rápida e tranquila, November 9 te guiará para um mundo onde um simples calendário nunca foi levado tão a sério e onde um erro pode arruinar toda uma vida.
Recentemente publicado pela Atria Books, November 9 possui uma divisão bastante inusitada. Em vez de capítulos sequenciais, temos como guia essa única e especial data do ano, 9 de novembro. Ao todo são sete datas como essa presentes na divisão do livro, onde cada 9 de novembro é subdividido em pequenos capítulos narrados uma vez por Ben e outra por Fallon. E como é de costume nos livros da Colleen, cada vez que somos inseridos em uma dessas datas, somos também recebidos por uma linda poesia.
Lançado em novembro de 2015 nos Estados Unidos pela Atria, um selo da Simon & Schuster, November 9 é o mais recente trabalho de Colleen Hoover depois de Never Never: Parte 2.
Próximo de seu lançamento foi e ainda é comum encontrar algumas comparações entre November 9 e o livro Um Dia pelo modo como são divididos, mas não se preocupe, uma história não tem nada a ver com a outra.
Uma das características marcantes da escrita de Hoover é a leveza como ela trata as situações que envolvem a vida dos personagens e o modo como ela lida com as palavras, tendo sempre uma resposta para tudo e uma tática infalível de envolver o leitor naquele mundo. Vimos isso em O Lado Feio do Amor, Maybe Someday, Métrica, e em November 9 não é diferente.
Com uma narrativa delicada e bem estruturada, somos apresentados a Fallon e Ben, dois jovens de 18 anos residentes em Los Angeles. Ele é um aspirante a escritor e ela uma atriz tentando retomar a vida. Devido à circunstâncias que não serão reveladas nesta resenha, Benton James Kessler e Fallon O'Neil se conhecem de um jeito bem diferente, para dizer o mínimo. Como já foi mencionado antes, Ben estuda Escrita Criativa e por isso, após um longo 9 de novembro juntos, eles selam um acordo: se encontrar uma vez por ano, na mesma data, no mesmo horário e no mesmíssimo lugar. Isso porque Fallon está de malas prontas para Nova Iorque e a atração instantânea (insta-love) entre eles faz com que Ben se sinta tentado a escrever o seu primeiro romance baseado em seu relacionamento com a jovem. É a partir desse acordo que de fato somos levados a conhecer a vida de cada um dos protagonistas. No caso de Ben, descobrimos situações que o levaram a agir por impulso, sem pensar. Quanto a Fallon, imergimos em um mundo onde a falta de auto-confiança predomina.
Muitos consideram que a autora "estragou" o Ben pelo desenvolvimento da história desse personagem. É claro que cada um tem a sua opinião, e a minha é que essa reviravolta na narrativa foi a grande sacada do livro, primeiro porque não abriu espaço para um clichê completo, se é que existe essa denominação, e depois porque é através de tal fato que o livro ganha sua devida carga emocional, pouco percebida nas primeiras páginas.
De leitura rápida e tranquila, November 9 te guiará para um mundo onde um simples calendário nunca foi levado tão a sério e onde um erro pode arruinar toda uma vida.
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