Resenha: The Wreckage of Us, Brittainy C. Cherry

16 setembro 2020

Nunca, em um milhão de anos, eu teria imaginado que Ian Parker seria a pessoa que me salvaria...Eu sei que deveria ficar longe de Ian Parker. Mas quando meu padrasto traficante me manda embora de casa, fico sem ter para onde ir. Usar o celeiro abandonado no rancho do avô de Ian parece ser uma boa ideia. É claro que Ian descobre e insiste que eu me mude para o quarto extra em sua casa. Eu deveria recusar, mas só o pensamento de ter um teto e uma cama quentinha é demais para mim. Sem falar de seus olhos castanhos e braços musculosos. Não somos nada parecidos, mas a química entre nós é inegável. A minha vida está finalmente melhorando...Até eu denunciar meu padrasto à polícia e, sem querer, causar a prisão de minha mãe grávida. Agora, preciso sacrificar meus sonhos para cuidar do bebê do seu bebê. Ela é a única família que me resta. Enquanto isso, a banda de Ian está decolando. Seus sonhos estão se tornando realidade. Ele é minha única chance no amor. Só espero que não seja a chance que deixarei escapar.




Terminei de ler o novo livro de Brittainy C. Cherry, The Wreckage of Us e devo dizer que ainda não consegui superá-lo ao ponto de entendê-lo completamente. Não quero que vocês me entendam errado. Eu amei a história. O negócio é que ainda assim, fiquei sentindo como se tivesse faltado algo. 

Estou escrevendo essa resenha com a esperança de que eu entenda, pelo menos um pouquinho, o que rolou entre esse livro e eu. 

Para começar, o enredo é ótimo. Conta a história de uma jovem de 18 anos, Hazel Stone (eu amo esse nome!), nascida e criada em Eres, Nebraska, que luta para encontrar um jeito de se livrar da vida miserável a que foi submetida por sua mãe e seu padrasto. Seu objetivo é arrumar um emprego e economizar o bastante para que ela consiga resgatar sua mãe que, por sua vez, está grávida, do mundo caótico em que tem vivido desde que se envolveu com o principal traficante da cidade, Charlie Riley. Uma das últimas coisas que Hazel deseja é ver sua mãe e o bebê sofrerem nas mãos abusivas dele. Como moram numa cidade muito pequena, encontrar um trabalho não é assim tão fácil, por isso, Hazel está determinada a conseguir uma vaga de emprego no principal rancho da cidade. Para resumir, ela consegue, ainda que todos duvidem de sua capacidade para realizar as tarefas árduas que o trabalho exige. É aí que somos apresentados a Ian Parker (eu o chamo de 'my cool Nebraska guy'. Obrigada, Lady Gaga!), o boy magia sexy e ranzinza responsável em treinar Hazel.  

Assim como a moça, Ian é uma pessoa solitária. Sua paixão é criar canções para sua banda, The Wreckage. Novamente, assim como Hazel, seu maior desejo é ir embora daquela cidade. Além de seus companheiros de banda e de seus avós, ele não tem mais ninguém. Seus pais escolheram o vício em vez dele e, por esse motivo, Ian criou uma espécie de muro dentro si que ninguém parece ser capaz de ultrapassar. 

O tempo passa e Ian percebe que precisa deixar de lado o ódio que sente por Hazel, e aceitar o fato de que ela é o tipo de pessoa que você não pode simplesmente afastar. Sua força e gentileza, empatia e determinação é tudo o que ele precisa para ter cada tijolo do muro que cerca seu coração removido. 

Além do casal protagonista, também conhecemos outros personagens super bacanas, intensos e engraçados ao mesmo tempo. Isso é algo que preciso ressaltar aqui. Mesmo com sua histórias de luta e dificuldades, a autora conseguiu pincelá-los com brilhos de alegria também. O meu personagem favorito nesse livro foi sem dúvida, Big Paw. Ele é o exemplo perfeito do que acabei de dizer. Hazel é um bom exemplo também. 

Um outro ponto interessante é que se existisse uma categoria no Oscar de melhor título de livro do ano, The Wreckage of Us seria nomeado, com certeza (junto com Heart Bones).

Como eu disse antes, a narrativa é ótima, porém, a única coisa que faz sentido nesse meu cérebro que ama drama drama drama e mais drama, é que eu esperava situações cem porcento dramáticas como estou acostumada a ver nos romances da Brit. Acho que foi isso que me deixou com esse sentimento confuso com relação ao livro. 

Enfim, vou parar por aqui para não falar demais. Se você tiver a chance de ler The Wreckage of Us, LEIA! Tenho certeza que você vai amar. 

Para finalizar, não poderia deixar de mencionar que concordo com você, My Cool Nebraska Guy. É evidente que o lar não é um lugar. É muito mais do que isso.

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Resenha em parceria com a Ugly Love BR.

Review: The Wreckage of Us, Brittainy C. Cherry

08 setembro 2020


Never in a million years did I think it would be Ian Parker who saved me...
I know I should stay away from Ian Parker. But when my drug-dealing stepdad kicks me out, I have nowhere to go. Squatting in an abandoned shed on Ian’s grandpa’s farm seems like as good a plan as any. Ian finds me there, of course, and he insists on me moving into his spare room. I should say no, but the appeal of a roof and a warm bed is too much. Not to mention Ian’s brown eyes and strong arms. We’re nothing alike, but the spark between us is undeniable. My life is finally looking up.
Until I call the cops on my stepdad and unintentionally get my pregnant mom arrested. Now I have to sacrifice my dreams to take care of my mom’s baby. She’s the only family I have left. Meanwhile, Ian’s band is taking off; his dreams are coming true. Ian is my one chance at love. I just hope he doesn’t become the one chance that got away.



I just finished reading The Wreckage of Us by Brittainy C. Cherry and I must say I haven't wrapped my mind around it yet. And trust me this is odd, because I'm always so certain about what I feel when I read her books. Don't get me wrong though. I loved it! It's just that I feel like I've missed something I guess. 

I will try to put my feelings to paper and see if I can understand what happened between this book and myself. 

To begin with, the plot is amazing. It tells the story of an eighteen year old girl, Hazel Stone (I love this name btw), born and raised in Eres, Nebraska, that struggles to find a way to leave the miserable life her mother and stepfather has put her into. Her goal is to find a job to save up enough money so she can rescue her pregnant mother from the messy world she's been living since she got involved with the main drug dealer in town, Charlie Riley. One of the last things Hazel wants is to see her mom and the baby suffering in his abusive hands. Since they live in a really small town, finding a job isn't that easy so Hazel is determined to get a position to work at the centerpiece ranch of the town. To sum things up, she gets the job at Eres Ranch, even though everyone doubts she will handle the hard work, and that's when we are introduced to Ian Parker (I call him my cool Nebraska guy), the grumpy and sexy guy who is supposed to show her around the place. 

Like Hazel, Ian is a lonely person. He's passion is to create music for his band, The Wreckage, and again, like her, he's looking forward to finding his way out of that town. Besides his bandmates and grandparents, he has nobody left. His parents had chosen their addiction over him, and because of it Ian has built a wall that no one seems to be able to trespass. 

As time goes on Ian has to put away the hatred he feels toward Hazel, and accept the fact that she's the kind of person you can't stay away from. Her kindness and strength, her empathy and determination is everything he needs to have that very brick wall around his heart broken. 

Moving on a little, besides the lead couple, we are also introduced to very nice, intense and funny characters. That's one of the things I need to highlight here. Even with their tough background stories, the author managed to give them all a sparkle of joy too. My favorite character in this book is without a doubt Big Paw. He's the perfect example for what I just said. Hazel is a very good example too. 

Also, if there were an Oscars' category for best book title of the year, The Wreckage of Us would be a nominee for sure. 

Now that you could get a general glimpse of what I thought about this book, it's hard to explain why I still feel like there was something missing. As I said, the plot is amazing and the only thing that makes sense in this brain of mine that loves drama drama drama and more drama is that I was expecting a hundred percent drama regarding a few situations in the book like Charlie getting caught so easily at second time, for instance. 

Anyhow I will stop right here because I don't want to give too much away. Just go grab this book as soon as possible. I promise you'll love it. 

Just to end this in the best way possible, I couldn't forget to mention just in order to have it registered that I agree with you, My Cool Nebraska Guy. Home is not a place. It's so much more than that. 
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