Resenha: The Silent Waters, Brittainy C. Cherry

22 setembro 2016



Título: The Silent Waters
Livro número #3 da série The Elements
Autora: Brittainy C. Cherry
Gênero: Romance 
Data de lançamento: 22/9/2016



SINOPSE
Momentos.
Nossas vidas são uma coleção de momento. Alguns extremamente dolorosos e cheios das dores do passado. Alguns lindamente cheios de esperança e cheios das promessas do futuro.
Eu tive muitos momentos em minha vida, momentos que me transformaram, que me desafiaram. Momentos que me assustaram e que tomaram conta de mim. No entanto, os maiores momentos — os mais desoladores e de tirar o fôlego — todos incluíam ele.

Eu tinha dez anos quando perdi minha voz. Uma parte de mim foi roubada e a única pessoa que conseguia realmente ouvir o meu silêncio era Brooks Griffin. Ele era a luz nos meus dias sombrios, a promessa do amanhã, até um tragédia encontrá-lo. Tragédia que eventualmente o afogou em um mar de memórias.
Essa é a história de um garoto e uma garota que amaram um ao outro, mas que não amavam a si mesmos. Um história de vida e morte. De amor e promessas quebradas.De momentos.
(Livro três da série The Elements. Completamente independente.)

TERAPIANDO...

Com sua vida amorosa marcada por muitas idas e vindas, Eric Riley parece finalmente ter encontrado a sua outra metade.

Decidindo que está na hora de ter a felicidade que tanto buscou, Eric se muda com sua filha de seis anos, Maggie, para a casa de sua futura nova família em Harper County.

Assim como Eric, Katie também tem filhos. Cheryl de cinco e Calvin de seis anos. Em uma narrativa cliché, já esperaríamos que essa mudança seria a personificação de um conto com madrastas aterrorizantes e irmãos rabugentos e insensíveis, mas The Silent Waters é totalmente o oposto disso.

Apesar da indiferença demonstrada no primeiro contato de Maggie com seus novos irmãos, somos introduzidos a uma família que tem tudo para dar certo. Desde o primeiro momento, vemos em Katie uma mãe e esposa amorosa e super protetora, tudo o que Eric e Maggie precisam e merecem.

Maggie é tudo o que uma criança deveria ser. Aos seis anos, ela é sinônimo de felicidade e vitalidade, coisas que lhe são arrancadas aos dez anos de idade, quando um acontecimento às margens do lago despeja sobre ela uma carga de trauma, sobrecarregando-a com um fardo que nenhuma criança deveria carregar.

Antes de prosseguir, é importante lembrarmos: toda criança que passa por acontecimentos traumáticos durante a infância tende, em sua grande maioria, a desenvolver complicações na formação de sua estrutura emocional e psíquica, podendo sofrer, portanto, de ansiedade, solidão, pânico etc. Tais implicações podem durar muito mais do que a gente pensa.

Particularmente, era importante que eu tocasse nesse ponto, porque quando eu comecei a ler The Silent Waters, eu achei inimaginável, quase impossível acreditar que um trauma pudesse durar tanto, principalmente com a intensidade que o trauma de Maggie durou. Ingênua, eu. Por isso resolvi pesquisar e descobri que isso é mais comum do que eu imaginava. Então, não se assuste quando ler esse livro.

Mas, voltando...

Há uma passagem de tempo, na verdade três, consideravelmente longas e, isso me mata. Não sei lidar com passagens de tempo. Mas vamos falar da primeira transição, um pouco mais curtinha, que marca a chegada de Maggie May à sua nova casa, onde entre os seis e dez anos ela convive não só com a presença de seus novos irmãos, mas também com o amiguinho de Calvin, Brooks, alguém por quem ela nutre um sentimento até então, infantil, indistinguível, sem malícias ou terceiras intenções. Apesar da ingenuidade comum de uma criança, Brooks torna-se algo a mais para Maggie no momento em que ele a tira da completa escuridão, sem perceber que esse pequeno ato carrega mais significado do que ele poderia imaginar. Sem saber que a garota, conhecida por sua tagarelice, precisaria de muito mais do que isso.

Uma história comovente, escrita com uma sensibilidade inigualável — característica marcante da autora — que contempla as dificuldades que um trauma pode gerar não só para a pessoa traumatizada, mas também para os que estão ao redor dela.

Um romance cheio de significados, com várias opções para que você escolha o seu favorito, mas um deles é insubstituível, ele já está ali, cravado, inato: é no mais alto dos silêncios que podemos encontrar grandes respostas. Por isso faça-se ouvir. E para os que estão ao seu redor, permitam-se escutar.

The Silent Waters é o terceiro livro da série The Elements, que já teve seu primeiro volume O Ar Que Ele Respira — publicado no Brasil pela Galera Record

E se você é um leitor voraz, que ama os livros da Brittainy, saiba que que neste novo trabalho há uma referência a uma das histórias anteriores escritas pela autora. 

"Nem todas as coisas quebradas precisam ser consertadas. Algumas vezes elas só precisam ser amadas."
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"Às vezes a chuva era mais agradável do que o sol. Às vezes a dor era mais satisfatória do que a cura. E às vezes as peças de um quebra-cabeça eram mais bonitas quando espalhadas."
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SOBRE A AUTORA

Brittainy Cherry é apaixonada pelas palavras desde o dia em que ela respirou pela primeira vez. Ela é formada em Artes Cênicas, com especialização em Escrita Criativa pela Universidade de Carroll. Ele ama participar da escrita de roteiros, atuar e dançar — mal, é claro. Café, chai tea e vinho são três coisas que ela acha que toda pessoa deveria compartilhar. Brittainy vive em Milwaukee, Wisconsin com sua família. Quando ela não está resolvendo um monte de coisas e elaborando histórias, ela está provavelmente brincando com seus adoráveis bichinhos de estimação.

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