Ava Lawton não consegue acreditar em sua falta de sorte. Era para ser um momento empolgante de sua vida: recém formada na universidade, morando em um novo estado, com um novo emprego e finalmente longe de sua família.
Mas quando ela é obrigada a pedir demissão, tudo desmorona rapidamente. De repente, ela está sozinha em meio a uma multidão, sem ter a quem recorrer.
Agora é hora de viver a vida da sua própria maneira.
Em seu momento mais difícil, um estranho lhe entrega uma mensagem que lhe traz esperança.
Agora é hora de escolher ser feliz.
E talvez seja hora de deixar que um lindo estranho faça parte de sua vida.
Minha gente, que livro é esse?
Quem diria que um livrinho de 100 páginas seria capaz de destruir o coração do sujeito?
Conheci os livros de Berrick através da indicação de amigas e me apaixonei por Dangerous to Know and Love (não postei resenha dele aqui porque fui incapaz. Amei tanto que fiquei sem palavras), então prometi que não deixaria de ler Playing in the Rain.
Lançado em 2014, ele é o que chamaríamos de conto, ou seja, é uma narrativa bem curtinha que, para ser sincera, não dá para esperar muita coisa, certo? Errado. Nesse livro, conhecemos a história de Ava, uma jovem recém chegada na Califórnia que é obrigada a largar o emprego por ter sido assediada pelo seu chefe. E entre perder o emprego e sentir-se totalmente sozinha num lugar onde tudo é muito novo para ela, uma mensagem completamente inesperada muda o andar da carruagem e, consequentemente, somos apresentadas ao atraente Cody, um rapaz super de bem com a vida, que está sempre com um sorriso estampado no rosto e nada parece perturbá-lo. O problema é que apesar de todo o seu bom humor, tem alguma coisa nesse moço que não se encaixa, que não cola. Ele tem sempre respostas profundas para certas questões, principalmente aquelas que evolvem a vida e se mostra evasivo em vários momentos. Foi aí que eu pensei: Ai sem or, lá vem treta!
E a treta veio. Tiro atrás de tiro. E eu fiquei igual a Kim chorando nos episódios de Keeping Up With the Kardashians.
Mas, vida que segue. Continuei a leitura mesmo sabendo que estaria um lixinho no final e amei a trama. É uma história bem rápida de ser lida, que faz você amar os personagens e estar sempre esperando pelo próximo item da lista, já que o foco do enredo é voltado em grande parte para uma espécie de bucket list, onde Ava e Cody listam dez coisas que eles gostariam de fazer, as quais ambos realizam juntos.
Indico altamente a leitura de Playing in the Rain. Mesmo não sendo fã de contos, eu adorei esse porque mesmo sabendo o que aconteceria, ele conseguiu me surpreender com o modo como aconteceu.
Jane Harvey-Berrick possui dois livros publicados no Brasil pela editora Novo Século, A Educação de Caroline e A Educação de Sebastian que, segundo algumas amigas que já leram, não têm nada a ver com Playing in the Rain ou Dangerous to Know and Love. Então, caso você tenha lido Caroline e Sebastian e não tenha gostado, não use-os para julgar os outros.