Quando eu encontrei Jasmine Greene pela primeira vez, ela apareceu como pingos de chuva.Eu era o músico esquisito, e ela era a rainha do ensino médio. As únicas coisas que tínhamos em comum eram a nossa música e a nossa solidão.Algo em seus olhos me disse que seu sorriso nem sempre era verdadeiro. Algo em sua voz me deu a esperança que eu sempre desejei encontrar. E em um piscar de olhos, ela se foi. Anos depois, ela estava parada na minha frente em uma rua de New Orleans. Estava diferente, assim como eu. A vida nos fez frios. Rígidos. Isolados.Enjaulados.Mesmo diferentes, as partes partidas de mim reconheceram a tristeza nela. Agora, ela está de volta, e eu não cometerei o mesmo erro de deixá-la escapar de novo.Quando eu encontrei Jasmine Greene pela primeira vez, ela apareceu como pingos de chuva. Quando a encontrei novamente, ela era a tempestade sombria.
Em seu novo romance, Brittainy C. Cherry nos faz embarcar em uma viagem rumo à The Big Easy, à Nova Orleans e suas sonoras ruas, bares e esquinas. Aliás, é em uma dessas ruas, mais precisamente na Frenchmen Street, onde tudo se inicia. Onde tudo avança e termina também.
Acredito que você, assim como eu, quando pensa na Brittainy logo lembra do poder que ela tem de tocar os corações dos leitores com histórias lindas, emocionantes, regadas de amor e superação. Com mocinhas guerreiras e mocinhos apaixonantes e totalmente apaixonáveis (quem não morreu de amores por Daniel, Tristan, Graham, Brooks, Levi, até mesmo pelo Cooper, que atire a primeira pedra!). Em Behind the Bars encontramos tudo isso. Nesse livro, a autora nos apresenta a dois personagens muito machucados: Jasmine Greene e Elliott Adams. Mas, ao contrário de alguns de seus trabalhos anteriores, como O Silêncio das Águas e até mesmo Sr. Daniels, por exemplo, o foco da narrativa, a carga emocional da história recai, em grande parte (tipo, 95%), sobre o protagonista, aquele que deveria ser o herói, o homem capaz de salvar a mocinha triste e arruinada. Ao traçar a história de Elliott, Cherry acaba invertendo os papéis ao nos mostrar alguém frágil, tímido, que faz da música sua válvula de escape, e vê, em cada um de seus dias uma batalha a ser vencida.
Esse jovem músico, saxofonista, que gosta de se sentar sobre a lixeira de um beco só para escutar o som do jazz vindo do interior dos bares, irmão da Katie, filho da Laura, aluno do TJ, Elliott, tornou-se um dos meus personagens favoritos da autora por motivos de: a minha vontade de me enfiar nas páginas e protegê-lo era escandalosamente gritante. Nunca senti tanta vontade de defender um personagem, e tenho certeza absoluta que Jasmine compartilhou desse mesmo sentimento.
Aos 16 anos, Elliott Adams não era conhecido por seu porte atlético ou seu jeito desenvolto de falar. Ao contrário, ele era franzino e sofria de disfemia, duas coisas que, para o bando de Todd, resultavam na oportunidade perfeita para o bullying. Entre um corredor e outro da escola, Jasmine já havia reparado no comportamento dessas pessoas com relação a Elliott, e mesmo sem conhecê-lo, decide fazer algo por ele, ajudá-lo. Para Jasmine Greene, nada mais importa além do soul e do amor de sua mãe, sentimento que ela não conhece e passa parte de sua vida tentando conquistar. Seus dias se resumem numa constante busca pela perfeição imposta por sua mãe. Alguém que vê na filha um negócio.
A história de Jazz e Eli é dividida em duas partes: a primeira antes e a segunda seis anos depois. Narrada sob a perspectiva de ambos, Behind the Bars é uma história sobre bullying, suas consequências imensuráveis para quem o recebe e para quem o pratica — foi de cortar o coração ver o sofrimento de Elliott durante toda a trama, diante de circunstâncias inimagináveis e revoltantes — mas é também uma história que nos ensina sobre o amor, a lealdade e a união, uma espécie de tríade que se faz presente durante todo o enredo.
Para terminar, apesar de eu ter me emocionado muito com Elliott e as situações que ele viveu, há muitos outros livros da Brittainy que fizeram com que eu me emocionasse muito mais (O Ar Que Ele Respira foi um deles). Então é por isso que avalie Behind the Bars com 4 coraçõezinhos.
Acredito que você, assim como eu, quando pensa na Brittainy logo lembra do poder que ela tem de tocar os corações dos leitores com histórias lindas, emocionantes, regadas de amor e superação. Com mocinhas guerreiras e mocinhos apaixonantes e totalmente apaixonáveis (quem não morreu de amores por Daniel, Tristan, Graham, Brooks, Levi, até mesmo pelo Cooper, que atire a primeira pedra!). Em Behind the Bars encontramos tudo isso. Nesse livro, a autora nos apresenta a dois personagens muito machucados: Jasmine Greene e Elliott Adams. Mas, ao contrário de alguns de seus trabalhos anteriores, como O Silêncio das Águas e até mesmo Sr. Daniels, por exemplo, o foco da narrativa, a carga emocional da história recai, em grande parte (tipo, 95%), sobre o protagonista, aquele que deveria ser o herói, o homem capaz de salvar a mocinha triste e arruinada. Ao traçar a história de Elliott, Cherry acaba invertendo os papéis ao nos mostrar alguém frágil, tímido, que faz da música sua válvula de escape, e vê, em cada um de seus dias uma batalha a ser vencida.
Esse jovem músico, saxofonista, que gosta de se sentar sobre a lixeira de um beco só para escutar o som do jazz vindo do interior dos bares, irmão da Katie, filho da Laura, aluno do TJ, Elliott, tornou-se um dos meus personagens favoritos da autora por motivos de: a minha vontade de me enfiar nas páginas e protegê-lo era escandalosamente gritante. Nunca senti tanta vontade de defender um personagem, e tenho certeza absoluta que Jasmine compartilhou desse mesmo sentimento.
Aos 16 anos, Elliott Adams não era conhecido por seu porte atlético ou seu jeito desenvolto de falar. Ao contrário, ele era franzino e sofria de disfemia, duas coisas que, para o bando de Todd, resultavam na oportunidade perfeita para o bullying. Entre um corredor e outro da escola, Jasmine já havia reparado no comportamento dessas pessoas com relação a Elliott, e mesmo sem conhecê-lo, decide fazer algo por ele, ajudá-lo. Para Jasmine Greene, nada mais importa além do soul e do amor de sua mãe, sentimento que ela não conhece e passa parte de sua vida tentando conquistar. Seus dias se resumem numa constante busca pela perfeição imposta por sua mãe. Alguém que vê na filha um negócio.
A história de Jazz e Eli é dividida em duas partes: a primeira antes e a segunda seis anos depois. Narrada sob a perspectiva de ambos, Behind the Bars é uma história sobre bullying, suas consequências imensuráveis para quem o recebe e para quem o pratica — foi de cortar o coração ver o sofrimento de Elliott durante toda a trama, diante de circunstâncias inimagináveis e revoltantes — mas é também uma história que nos ensina sobre o amor, a lealdade e a união, uma espécie de tríade que se faz presente durante todo o enredo.
Para terminar, apesar de eu ter me emocionado muito com Elliott e as situações que ele viveu, há muitos outros livros da Brittainy que fizeram com que eu me emocionasse muito mais (O Ar Que Ele Respira foi um deles). Então é por isso que avalie Behind the Bars com 4 coraçõezinhos.