Título no Brasil: Livre
Autora : Cheryl Strayed
Editora : Objetiva
Número de págs: 373
" Eu amo esse livro. Quero gritar isso do topo de uma montanha. Quero gritar na internet.Amo tanto que e quero tanto falar sobre ele que decidi reinventar meu clube do livro" ( Oprah Winfrey)
Até onde a dor nos leva? Até onde podemos suportar? E o mais importante é saber o que nos faz voltar a vida novamente. Acho que foram essas perguntas que me fiz após ler esse livro. " Livre" não é um livro bobo de auto-ajuda, é a história de uma jovem de 22 anos que após perder a mãe que tanto amava resolve fazer tudo que lhe dava vontade naquela busca constante que temos atrás do que chamamos de felicidade.
Cheryl começa contando que sua mãe sempre foi seu alicerce, a vida com os 2 irmãos e ela após a separação de seus pais foi uma experiência que lhe marcou para sempre, como ela mesma cita, descobriu que por mais que doesse a separação ela viu que estavam melhor sem aquele homem que espancava constantemente sua mãe.
Com isso, ela morou em vários lugares, sua mãe sempre protegendos os filhos até eles terem idade suficiente para se virarem sozinhos. Seu padastro que ela chamava de pai, era um carpinteiro que amava sua mãe. Casada e fazendo faculdade, Cheryl achava ser feliz, até que seu mundo desaba quando aos 45 anos sua mãe descobre estar com câncer. Da descoberta da doença até a morte dela acompanhamos e sofremos junto com ela sua mãe ir embora e o pior, em muito pouco tempo. A doença presente em tantos livros e na vida de maioria de qualquer ser humano, narrada por Cheryl tem exatamente o que é: uma luta pela vida com vitória e derrotas. Infelizmente sabemos que a história é verídica e que Cheryl perdeu sua mãe.
Com raiva do irmão Leif que nunca procurou a mãe quando doente , de sua irmã que fugia de ver o estado da mãe, ela tem somente o marido da mãe e seu marido Paul como apoio; mesmo que nada faça passar a dor que sente .
Após a morte de sua mãe, Cheryl pode-se dizer assim, surta! Ela começa a trair o marido, se separa, vira viciada em heroina, dorme com vários homens...até resolver fazer a caminhada Pacific Crest Trail que leu em um livro e achou que seria sua salvação ver seus limites percorrendo exatos 1.770 km!
Cheryl conta com detalhes os dias que passou entre ursos, cobras e formigas. Suas bolhas, cortes e meios de defecar e urinar. Como não sou muito fã de passeios ecológicos me assustou a coragem dela em enfrenta tudo com pouco dinheiro e sozinha, dependendo da ajuda de pessoas que lhe deram carona, comida e amizade.
O que ela vive, aprende ou sente é compartilhado com a gente, de uma maneira que pelo menos para mim foi interessante ver como ela lidou com a dor, como ela precisou de uma caminhada, de um desafio para afastar os pensamentos ruins, a dor da solidão sem a presença da mãe e descobrir que não amava seu marido por mais maravilhoso que ele fosse.
" Livre" é um livro para ser lido sem expectativas de finais mirabolantes, ou de lições de moral, me identifiquei com a relação dela com a mãe e estranhei o como ela se acabou por causa da dor que a morte lhe causou.
Só esperava que ela contasse mais do dia a dia dela atual já que faz agradecimentos ao marido e dois filhos !
Cheryl começa contando que sua mãe sempre foi seu alicerce, a vida com os 2 irmãos e ela após a separação de seus pais foi uma experiência que lhe marcou para sempre, como ela mesma cita, descobriu que por mais que doesse a separação ela viu que estavam melhor sem aquele homem que espancava constantemente sua mãe.
Com isso, ela morou em vários lugares, sua mãe sempre protegendos os filhos até eles terem idade suficiente para se virarem sozinhos. Seu padastro que ela chamava de pai, era um carpinteiro que amava sua mãe. Casada e fazendo faculdade, Cheryl achava ser feliz, até que seu mundo desaba quando aos 45 anos sua mãe descobre estar com câncer. Da descoberta da doença até a morte dela acompanhamos e sofremos junto com ela sua mãe ir embora e o pior, em muito pouco tempo. A doença presente em tantos livros e na vida de maioria de qualquer ser humano, narrada por Cheryl tem exatamente o que é: uma luta pela vida com vitória e derrotas. Infelizmente sabemos que a história é verídica e que Cheryl perdeu sua mãe.
Com raiva do irmão Leif que nunca procurou a mãe quando doente , de sua irmã que fugia de ver o estado da mãe, ela tem somente o marido da mãe e seu marido Paul como apoio; mesmo que nada faça passar a dor que sente .
Após a morte de sua mãe, Cheryl pode-se dizer assim, surta! Ela começa a trair o marido, se separa, vira viciada em heroina, dorme com vários homens...até resolver fazer a caminhada Pacific Crest Trail que leu em um livro e achou que seria sua salvação ver seus limites percorrendo exatos 1.770 km!
Cheryl conta com detalhes os dias que passou entre ursos, cobras e formigas. Suas bolhas, cortes e meios de defecar e urinar. Como não sou muito fã de passeios ecológicos me assustou a coragem dela em enfrenta tudo com pouco dinheiro e sozinha, dependendo da ajuda de pessoas que lhe deram carona, comida e amizade.
O que ela vive, aprende ou sente é compartilhado com a gente, de uma maneira que pelo menos para mim foi interessante ver como ela lidou com a dor, como ela precisou de uma caminhada, de um desafio para afastar os pensamentos ruins, a dor da solidão sem a presença da mãe e descobrir que não amava seu marido por mais maravilhoso que ele fosse.
" Livre" é um livro para ser lido sem expectativas de finais mirabolantes, ou de lições de moral, me identifiquei com a relação dela com a mãe e estranhei o como ela se acabou por causa da dor que a morte lhe causou.
Só esperava que ela contasse mais do dia a dia dela atual já que faz agradecimentos ao marido e dois filhos !
10 comentários
Nossa, que livro interessante! A frase da Oprah Winfrey já nos deixa com vontade de ler e sua resenha me fez ficar curiosíssima para ler o livro, Raffa. Vou até procurar outras resenhas.
Beijoos,
Mariana M.
http://magialiteraria.net
Gostei muito do blog. Seguindo, claro!
Beijos
http://www.verbosdiversos.com/
Se Oprah e Raffa falaram, está falado! Bem interessante esta review, já havia me interessado quando vi a capa no seu instagram, agora me interessei mais. Mais um para minha lista de Bienal! *_*
Eu esperava algo do estilo Comer, rezar e amar, mas percebi pela sua resenha que é diferente, e isso é bom. Confesso que não é meu gênero favorito, mas é bom sair da zona de conforto de vez em quando. É interessante notar como as pessoas tem formas diferentes de lidar com a dor. Cheryl resolveu dar 'aloka' e são poucas pessoas corajosas para tal! :)
Beijocas!
Oi Mari!
Pois é, eu me animei muito com o fato dela ter gostado do livro! E não me arrependi! Vale a pena ler! Achei que ela lida com a dor de forma diferente da que eu lidaria mas cada um tem seu jeito né?
Beijos
Sua fofa <3!
Leia que vc vai gostar sim, e depois, CLARO, me dê sua opinião!
bjão
Ly
Aqui entre nós, eu odeio Comer, rezar e amar kkk eu não li o livro por puro trauma do filme que detestei! hahah
Ainda bem que o livro é BEM diferente ;)
bjos
Tb gostei, apesar de não achar q tb lidaria desse modo, mas a riqueza da vida, também consiste, na diversidade humana né ;)
Adorei Raffa!
Bjs perfumados de coisas boas :)
Ainda não tinha ouvido falar nesse livro...
Não sei se leria sabe? não faz muito meu tipo não!
Adorei teu blog.
Estou te seguindo =)
Beijos,
Carol e seus livros.
livro fantastico, incrivel a historia e a partir de agora vai ficar na prateleira de livro preferidos, aqueles que a gente le varias vezes, =´) #emocionei
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