Para assistir e amar, conheça 'Chesapeake Shores'

29 abril 2017

Lançada originalmente em agosto de 2016 nos Estados Unidos, Chesapeake Shores é a nova queridinha do Hallmark Channel e fez sua estreia na Netflix Brasil.

Com uma história leve e apaixonante, característica já conhecida do canal, a série se passa na pequena cidade de Chesapeake Shores, Maryland, e é estrelada por Meghan Ory, conhecida por interpretar a Chapeuzinho Vermelho em Once Upon a Time e Jesse Metcalfe, o famoso Christopher Ewing de Dallas.

Composta por dez episódios de aproximadamente 43 minutos, ela é perfeita para você que ama um draminha na medida certa. Chesapeake Shores é o programa ideal para assistir enrolado (a) nas cobertas, num dia frio, com uma boa xícara de chá ou um cafezinho para acompanhar e aquecer o coração. A Netflix já disponibilizou toda a primeira temporada para você. 

Produzida por John Tinker, a história de Abby O'brien e Tracey Riley é inspirada na série literária escrita pela autora best seller do The New York Times e USA TodaySherryl Woods e narra o retorno da bem sucedida Abby à cidadezinha, os problemas familiares que envolvem os O'brien e o reencontro da moça com uma antiga paixão, alguém que ela deixou há dez anos para morar em Nova Iorque. 


Como eu adoro esses achados, é claro que assisti em um piscar de olhos e confesso que levei até um susto quando vi o episódio 10 e percebi que era o último da temporada. Eu estava tão compenetrada que não me importei em ver quantos episódios havia antes de começar a assisti-la. E outra coisa: só tem gente bonita nesse elenco. Prepare-se para shippar Abby até com o irmão.

A segunda temporada já está sendo gravada e você pode ficar por dentro de todas as novidades através do Facebook oficial da série.

Romance Italiano: Uma Cinderella em Roma (2011)

24 abril 2017

Há cerca de uns quatro anos, após alguns longos minutos zapeando pelos canais da TV, tive o prazer de encontrar uma minissérie que mesmo sem saber do que se tratava, prendeu minha atenção naquele único segundo entre parar para analisar o que estava sendo exibido e continuar navegando canais adentro. Lembro que a assisti encantada, especialmente porque era inspirada no conto da Cinderela.


Uma Cinderella em Roma, ou em seu nome original, Cenerentola, estava sendo exibida pelo canal GNT. Não me recordo o ano exato em que foi transmitida na televisão, mas não esqueci que madruguei ao menos duas noites para conseguir acompanhá-la. Quando comecei a assisti-la, ela já estava na metade e depois disso, não consegui mais revê-la. Tudo isso porque nunca conseguia pegar o nome da série, o que acabava dificultando qualquer possível busca na internet. Sim, eu sei! Eu podia muito bem ter jogado no Google qualquer coisa óbvia do tipo: "filmes e séries sobre Cinderela". Gente, nunca havia passado isso pela minha cabeça. Mas o que importa é que faz algumas semanas que me deparei com a mesmíssima série no Netflix e você não tem noção do quão feliz eu fiquei, principalmente porque vivo reclamando do catálogo que a plataforma disponibiliza e por esse motivo, só resolvi adquiri uma assinatura agora. Mas não falarei sobre isso. A questão é que ela está lá. Lindamente disponível para você assistir quantas vezes quiser e se apaixonar como eu me apaixonei.

Resenha: The Gravity of Us, Brittainy C. Cherry

10 abril 2017


Graham Russell e eu não fomos feitos um para o outro. Eu era movida por emoção; ele era indiferente. Eu sonhava enquanto ele vivia em pesadelos. Eu chorava quando ele não tinha lágrimas para derramar.

Apesar de seu coração de gelo e minha disposição em fugir, nós algumas vezes compartilhamos segundos. Segundos em que nossos olhos se cruzaram e vimos os segredos um do outro. Segundos em que seus lábios provaram dos meus medos e eu respirei em sua dor. Segundos em que nós dois imaginávamos como seria amar um ao outro. Esses segundos nos deixavam flutuando, mas quando a realidade nos atingia, a gravidade nos obrigava a descer.

Graham Russell não era um homem que sabia como amar e eu era uma mulher que também não sabia. Mas, se eu tivesse a chance de cair de novo, eu cairia com ele para sempre. Ainda que estivéssemos destinados a colidir contra terra firme.

The Gravity of Us é o último volume da série The Elements e eu estava mais do que ansiosa para ler, já que sempre fui muito fã da autora e mais ainda da série. O primeiro livro da Brittainy que li foi  Art & Soul. Eu me apaixonei pela escrita dela e devorei todos os outros que pude encontrar. 

Nos livros anteriores da série, fomos apresentados a três elementos: entendemos o porquê Tristan precisava tanto encontrar uma nova razão para respirar em O Ar Que Ele Respira; descobrimos a chama que motivava Logan a voltar sempre em A Chama Dentro de Nós e o poder que o silêncio teve na vida de Brooks em The Silent Waters.

Quando comecei The Gravity of Us achei que iria ficar muito decepcionada com a história, afinal, quantos livros já lemos com o mesmo tipo de enredo? Rapaz ranzinza que ninguém entende e menininha otimista que quer mudar o mundo, mas com aquela certeza de que quando tudo estivesse dando certo alguma tragédia ia separar eles? Isso tudo eu deduzi pelas primeiras páginas do livro. Mas como amo demais a autora fui em frente! E devo dizer que não me decepcionei. Como sempre, Brittainy C. Cherry conseguiu transformar um enredo que parecia clichê (e de certa forma previsível) em uma história que faz você se arrepiar do começo ao fim. 

Lucy é uma menina/mulher que sente intensamente, uma pessoa apaixonada pela vida, otimista, que acredita nas forças da terra, e que não liga para o que os outros pensam dela, características que muitas pessoas gostariam de possuir. Graham por outro lado é um homem frio, distante e emocionalmente fechado para o mundo. Então podemos imaginar o que acontece quando esses dois opostos se encontram né?! 

A história de amor de Lucy e Graham é garantia de boas risadas, emoções fortes e algumas lágrimas. Eu pessoalmente chorei algumas vezes. A leitura valeu muito a pena (e a noite de sono perdida também, uma vez que não consegui parar de ler). 

Para terminar, algo que aprendi ao longo do livro e que levarei para a vida: Maktub. Estava escrito. 


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