Resenha: Fallen Heir, Erin Watt

28 agosto 2017

Os Royals vão arruinar você.

Easton Royal tem de tudo: boa aparência, dinheiro, inteligência. Seu objetivo na vida é se divertir o máximo possível. Ele nunca pensa na consequências, porque ele não precisa.

Mas Hartley Wright aparece para balançar sua vida fácil. Ela é a única garota que diz não mesmo sentindo-se atraída por ele. Easton não consegue desvendá-la, o que a torna ainda mais irresistível.

Hartley não o quer. Ela diz que ele precisa amadurecer.

Pode ser que ela esteja certa.

Rivalidade. Regras. Arrependimento. Pela primeira vez na vida de Easton, usar uma coroa já não é o suficiente. Ele está prestes a descobrir que quanto mais alto você, maior é a queda.




Eu, graças à Laira recebi o ARC de Fallen Heir, quarto livro da série The Royals, e eu fiquei tão entusiasmada! Principalmente porque esta era uma das minhas leituras mais aguardas do ano, embora não soubesse o que escrever quando cheguei no fim da história. Estava completamente bloqueada, porque ele me surpreendeu de uma forma tão positiva que simplesmente não sabia o que dizer sem dar spoilers

Eu já tinha lido os outros livros da série, então, é claro que estava a espera de reviravoltas, e uma coisa que Fallen Heir tem de diferente quando comparado aos três primeiros livros é que o romance de verdade fica muito no back plot do livro, ou seja, em segundo plano. Neste volume conhecemos a história de Easton que, para quem leu os primeiros livros da série, sabe que ele é irmão de Reed - o nosso protagonista em Princesa de Papel - e melhor amigo de Ella. 

"Quando você machuca as pessoas, você
acaba deixando cicatrizes em seu
próprio coração."
Em Fallen Heir vemos Easton descobrir quem ele realmente é, o que não é nada fácil, já que ele vive escondendo o que sente, tanto no que diz respeito ao seu estado de espírito quanto à sua maneira despreocupada e descolada de ser. Uma pessoa que está habituada a ter tudo até aparecer a jovem Hartley Wright para alterar o rumo da história. Quando ela surge, tuda muda. Ela não quer saber quem é Easton. Para ela não importa que ele seja um Royal, que seja popular. Isso é indiferente para a moça. Ela simplesmente não o quer. Só pensa em ser feliz e fazer tudo da maneira correta, porque, assim como o Easton, ela tem segredos; segredos que podem prejudicam tudo, E acaba sendo muito engraçado ver as investidas de Easton e as respostas negativas de Hartley.

Apesar de se tornarem amigos, dá pra ver que há uma atração mútua entre os dois, mas a resistência de Hartley dificulta as coisas, afinal, há algo relacionado a sua família que a impede de se aproximar de Easton. O que será? 

Agora, cá entre nós, esse livro acaba no cliffhanger, no maior suspense da face da terra. Um cliffhanger ainda pior do que os vistos nos três primeiros livros.

Leia as nossas resenhas de Princesa de Papel e Broken Prince. Fiquei tão entusiasmada com Fallen Heir que acabei passando a resenha dele na frente de Twisted Palace, mas prometo que ela será a próxima. 

Fallen Heir está sendo oficialmente lançado hoje e você já pode adquiri-lo na Amazon BR.



'Everything Under the Sun': veja a capa e leia um trecho exclusivo do novo livro de Jessica Redmerski

26 agosto 2017

Conhecida no Brasil pela série Entre o Agora e o Nunca, o novo romance pós-apocalíptico de Jessica Redmerski Everything Under the Sun — chega às livrarias e as principais plataformas digitais na próxima segunda-feira, 28, e nós trazemos com exclusividade a capa, sinopse e um trecho inédito do livro para os leitores brasileiros. Confira!

Everything Under the Sun 
Ficção e literatura | Pós-apocalíptico | Suspense | Romance  
683 páginas
Thais Fenwick tinha onze anos de idade quando a civilização foi devastada por um vírus que matou grande parte da população mundial. Por sete anos, ela e sua família viveu em uma comunidade de sobreviventes no coração dos Montes Apalaches. Mas quando a cidadezinha em que vive é atacada por invasores, a jovem e sua irmã cega são levadas para o Centro-Oeste e ela é destinada a viver uma vida cruel e injusta, a qual sua mãe sempre lhe alertou.

Atticus Hunt é um atormentado soldado em Lexington City que passou os últimos setes anos tentando adaptar-se à perversa natureza dos homens numa sociedade pós-apocalíptica. Ele sabe que para sobreviver precisa abandonar sua consciência e valores e transformar-se naqueles que o rodeia. Mas quando ele conhece Thais, os valores e consciência falam mais alto do que o conformismo e ele arrisca tanto sua vida quanto o seu trabalho para ajudá-la. Eles escapam da cidade e partem em uma longa e perigosa jornada em busca de segurança em Shreveport, Louisiana.

Lutando para sobreviver em um mundo sem eletricidade, comida, abrigo e água potável, Atticus e Thais rejeitam o medo de ficarem próximos de mais e se apaixonam perdidamente. Mas será que o amor é capaz de sobreviver em tempos tão obscuros? Ou será que está destinado a morrer com eles?

Leia um trecho de Everything Under the Sun:


“Só mais uma noite,” eu disse sem olhar para ela. “Me dê só mais uma noite e tirarei você dessa cidade.” Tudo o que eu conseguia ver na minha frente era o seguinte cenário: eu esperaria até ficar tarde, até que grande parte da cidade já estivesse dormindo, a vestiria com o meu uniforme militar, faria com que ela prendesse o cabelo embaixo do boné, penduraria um rifle em seu ombro, uma mochila cheia de suprimentos em suas costas e a colocaria no topo de uma égua que já estava preparada no estábulo.
“Mas já não resta nada para mim,” Thais disse, enxugando as lágrimas em suas bochechas. “Eu não tenho para onde ir e não haverá ninguém esperando por mim se por algum milagre eu sobreviver. Minha mãe e meu pai estão mortos. Minha irmã…” – ela olhou para mim, e apesar de não ter olhado de volta, eu pude sentir seus olhos em mim – “minha família inteira está morta, este mundo está morto, minha alma está morta e tudo o que antes era bom, bonito e certo está morto.”
Eu olhei para ela, suas palavras me perturbando.
“Isso não é verdade,” eu disse, levantando da cadeira e me agachando em sua frente. “Você deve ser a única coisa boa que ainda resta neste mundo, e eu me condenaria se deixasse sua luz apagar.”
Lágrimas escorreram pelas bochechas de Thais.
Eu peguei a arma que tinha caído de sua mão e a coloquei na parte de trás da minha calça.
“Prometa que não tentará nada,” eu disse enquanto seguia em direção a porta. “Prometa pela alma de sua irmã que ficará aqui esperando por mim.”
“Onde você vai?”
“Providenciar os seus suprimentos.” Segurei a maçaneta. “Não abra essa porta para ninguém.” Eu a abri para a escuridão. As velas que estavam acesas no corredor já queimadas.
“Espera,” Thais disse e eu parei.
Ela se levantou. Sua pernas bambas.
“Você disse que vai providenciar os meus suprimentos – você está me mandando embora sozinha?”
Pensei nisso por um momento. Eu não tinha intenção de ir com ela. Eu não podia. Não se eu fosse manter os outros longe dela.
“Não,” eu disse finalmente. “Você não vai sozinha. Vou com você, pelo menos até encontrar um lugar seguro.”
“Existe algum lugar seguro, Atticus?” Sua voz era suave, sem esperança e ouvi-la dizendo meu nome daquela maneira fez algo com o meu coração. “Você sabe para onde está me levando?”
Eu suspirei e olhei para a parede.
“Sim,” menti e fui para o corredor.
Antes de fechar a porta eu acrescentei, “Prometa.”
Thais acenou.
           “Eu prometo,” ela disse. “Vou esperar por você.” 

J.A. (Jessica Ann) Redmerski é autora best-seller internacional que se divide entre diferentes gêneros. Ela começou em 2012 com uma publicação independente e após o sucesso de Entre o Agora e o Nunca, assinou com a Grand Central Publishing/Forever Romance. Seus trabalhos já foram traduzidos em vinte idiomas.

Jessica é uma autora híbrida que, além de trabalhar com publicações tradicionais ainda continua no mercado independente. Os direitos de publicação em português de sua série de suspense Na Companhia de Assassinos foram adquiridos por uma das maiores editoras do Brasil – Suma de Letras. Paikese Kirjastus na Estônia, Ephesus na Turquia e Konyvmolykepzob na Hungria. Os direitos de adaptação da série para a televisão foram adquiridos por William Levy.

Everything Under the Sun é a mais nova história de amor de Jessica. Veja o que ela falou sobre o romance:

"Everything Under the Sun esteve em progresso por quase três anos. Não importava o que mais eu tentava escrever, EUtS não saía da minha cabeça e isso estava afetando o meu trabalho em desenvolvimento naquele momento [a série Na Companhia de Assassinos]. Eu sabia que se não deixasse tudo de lado para terminar EUtS, meus outros livros seriam uma merda."

Redmerski acrescentou ainda que pretende, sim, publicar o sétimo livro da série Na Companhia de AssassinosSpiders in the Grove – e que ainda tem intenção de escrever um livro para uma personagem de Entre o Agora e o Nunca, Lily, mas não há previsão de quando isso vai acontecer. Enquanto essas novidades não saem do papel, vamos nos deliciar com a história de Thais e Atticus que parece ser maravilhosa.


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Resenha: Mil Beijos de Garoto, Tillie Cole

15 agosto 2017

Quando, aos dezessete anos, Rune Kristiansen retorna da Noruega para o lugar onde passou a infância – a cidade americana de Blossom Grove, na Geórgia –, ele só tem uma coisa em mente: reencontrar Poppy Litchfield, a garota que era sua cara-metade e que tinha prometido esperar fielmente por seu retorno. E ele quer descobrir por que, nos dois anos em que esteve fora, ela o deletou de sua vida sem dar nenhuma explicação. Este romance, finalista do Goodreads Choice Awards 2016, marca a estreia da adorada escritora Tillie Cole na ficção young adult. É também seu primeiro livro publicado no Brasil.




Eu vou tentar não me emocionar enquanto escrevo esta resenha, mas já sei que será completamente impossível, especialmente porque este livro nos transforma e nos molda de uma maneira linda e única. 

Mil Beijos de Garoto é um livro muito especial, tanto quanto o especial pode ser - special as special can be -  esta citação carrega um significado maravilhoso ao longo de toda narrativa, e só de pensar nela e escrever minhas impressões para você já me deixa com lágrimas nos olhos.

Terminei a leitura com o coração destroçado, e posso dizer que nunca tinha lido um livro assim. Eu chorei do início ao fim, porque, sério, ler Mil Beijos de Garoto e não derramar uma gotinha de lágrima é IMPOSSÍVEL. Desconfie de quem disse que leu e não chorou com esse livro. A história de Rune e Poppymin tem lá a sua quantidade de tristeza, mas consegue ser linda ao mesmo tempo que destrói o coração alheio e nos presenteia com uma lição de vida tão inspiradora e profunda.

O romance retratado não é, de forma alguma, um romance comum daqueles que estamos acostumados a ler. Na verdade, é um romance sobre almas gêmeas que se amam profundamente e se encontram e, esse sentimento tão intenso consegue ser mais forte do que qualquer outra coisa. E ainda que haja a chance de algo dar errado, a possibilidade de termos vivido um amor incrível e vivido uma vida completa é grandiosa.

Este é um livro que realmente nos modifica, que faz com que a gente olhe e dê valor a coisas que jamais pensávamos em dar. Que nos incita a ter consciência das coisas que fazemos com as pessoas, muita vezes acreditando que está tudo garantido, quando nem sempre é assim.

Acabei chegando ao fim do livro e não conseguia parar de soluçar, literalmente. Mas não me arrependo em nada de tê-lo lido, porque ele com certeza me fez melhorar e crescer como pessoa.

De verdade, leia Mil Beijos de Garoto e você verá o qual especial ele é.


Uma das minhas quotes favoritas do livro é: 



"Viva intensamente, ame intensamente,
vá atrás dos seus sonhos, busque aventuras e capture momentos.
Viva lindamente." 


[Exclusivo] Leia e apaixone-se por esse trecho de 'The Life We Almost Had'

10 agosto 2017



Só para vocês entenderem, fomos autorizadas a postar um trechinho do novo romance de Laura Miller, o livro The Life We Almost Had. A resenha dele já está disponível aqui, então corra e descubra o que achamos da história.

O trecho a seguir foi escolhido pela própria autora - e é mais do que especial para os brasileiros - e traduzido por nós. Prepare-se para morrer de amor. 



O canto de seus lábios se move ligeiramente, mas ela não se mexe. Nenhum de nós nos movemos. E eu sei que somos só eu e ela tentando fazer algo que nunca fomos bons em fazer - dizer adeus.

Finalmente, ela começa a se virar, mas para e lentamente volta a me olhar.

"Você tem uma tatuagem... no seu braço," ela diz, apontando para o próprio braço enquanto olha o meu.

Olho para o meu braço. A tatuagem está coberta pela manga da camisa.

"Eu a vi," ela explica rapidamente, "um tempo atrás, em uma foto... online."

Eu olho para ela e sorrio. Nem ao menos tento esconder o fato de que gosto de saber que ela tem me vigiado. Por sua vez, ela apenas balança a cabeça daquele jeito divertido e crítico dela.

Eu levanto a manga da camisa, assim podemos ver a palavra saudade em letras cursivas e dançantes em meu braço.

"O que significa?" ela pergunta.

Eu contemplo a palavra. "É o desejo por algo que não pode ser... e pelo amor que permanece."

Ela a observa por alguns momentos, e então olha para mim. Há sobriedade em sua expressão. E eu sei que ela sabe. Eu sei que ela sabe que é para ela.

























The Life We Almost Had será lançado em 19 de setembro e pode ser encontrado na Amazon.

Conheça outros livros da autora:

Resenha: Broken Prince, Erin Watt

08 agosto 2017

Estes Royals vão arruinar você…

De brigas secretas em cais e rixas na escola a destruição de vidas dentro de mansões reluzentes, um rapaz tenta salvar a si próprio.

Reed Royal tem tudo—aparência, status, dinheiro. As garotas em sua escola privada fazem fila para sair com ele, os garotos querem ser ele, mas Reed nunca deu importância para nada fora sua família até Ella Harper entrar em sua vida.

O que começou como um ressentimento aquecido e necessidade para fazer o novo prêmio de seu pai sofrer se transformou em algo completamente diferente—Manter Ella por perto. Mas quando um erro bobo a leva para longe dos braços de Reed e traz o caos para a mansão Royal, o mundo de Reed começa a desabar ao redor dele.

Ella não o quer mais. Ela diz que eles só vão destruir um ao outro.

Ela talvez esteja certa.

Segredos. Traições. Inimizades. É algo com que Reed nunca enfrentou antes, e se ele quiser ganhar sua princesa de volta, ele precisará provar que é realmente digno. (Tradução: Cinco Garotas Exemplares)



Esta resenha contém spoilers de Paper Princess (Princesa Papel). Leia por sua conta e risco.

Esta série deixou-me completamente viciada e posso dizer que li Broken Prince (Príncipe Partido) em nada mais, nada menos do que dois dias. A narrativa e reviravoltas continuam impressionantes e acabam nos surpreendendo constantemente. 

A história começa exatamente onde Paper Princess nos deixou,  um cliffhanger doloroso que nos faz ansiar pela continuação. Segundo livro da série The Royals, Broken Prince é tão bom quanto o seu antecessor, e por ser assim tão excelente, não consigo dar menos do que 4.5*

Uma das coisas que me deixou muito mais entusiasmada com esse livro em comparação ao anterior é que Erin nos presenteia com Dual Pov (Dual Point of View), ou seja, dois pontos de vista. Fiquei tão animada com isso que amei ainda mais o personagem masculino, Reed, principalmente porque neste livros vemos o seu lado mais vunerável.


Já Ella, por outro lado, lida de uma maneira mais fechada com o pensamento de que foi traída por ele no final de Princesa de Papel. Então, você pode esperar vê-la agindo muito por instinto e nem sempre tomando boas decisões.

O vai e vem da trama foi algo me irritou bastante, em grande parte porque Reed e Ella se amam, mas a moça se recusa a ouvir explicações e simplesmente fugiu no final do livro um. Os Royals têm que mover mundos e fundos para a encontrá-la. Irritou-me profundamente o fato dela achar melhor fugir do que lidar com a situação em si.

E aí, será que Ella e Reed vão conseguir se resolver até o final da narrativa? Bem, esta é uma pergunta que não vou responder. Mas, se você leu Paper Princess e achou o cliffhanger atordoante, então prepare-se, porque Broken Prince tem o maior suspense da face da terra.


"Nós nunca fomos uma tragédia. Somos menos que nada."

No Brasil, tanto o primeiro volume, quanto o segundo foram publicados pela editora Planeta de Livros. Se você ainda não leu nossa resenha de Princesa de Papel, clique aqui.

Recentemente Erin divulgou a capa do quarto livro da saga - Fallen Heir - que deve ser lançado em 28 de agosto nas livrarias gringas.


Resenha: The Life We Almost Had, Laura Miller

05 agosto 2017


Antes de todos deixarem a cidadezinha de Sweet Home para os fantasmas, ela era a garota da porta ao lado. E ele era o garoto que nunca conseguia a aprovação de seu pai. Mas nada disso importava. A única coisa que importava era que o coração dela o ganhou.

Mas isso foi anos atrás. E agora, a irmã de Berlin reza para que alguém apareça para tirar a cabeça de seu irmão da garota do passado. E é claro que alguém o faz. Mas será que essa garota será capaz de quebrar as correntes de seu primeiro amor ou ela será que ela fará com que ele se apaixone ainda mais pela garota que ele deixou para trás em Sweet Home, Missouri?

Eles só têm uma semana.




Então pessoal, preciso escrever uma resenha para esse livro, mas não tenho ideia de como ou por onde começar. Laura faz isso com as pessoas. Prepare-se!

Se você leu a minha resenha sobre When Cicadas Cry, então você deve saber que eu sou fã das histórias dela e costumo falar e escrever mais do que deveria, mas hoje, eu vou tentar ser cuidadosa e objetiva para não deixar escapar muito spoiler. 

Quando Laura disse que me enviaria um ARC de seu novo livro eu fiquei tão entusiasmada que cheguei ao ponto de perturbar o carteiro todo santo dia. Felizmente o carteiro é meu tio e mora ao lado da minha casa. Recebi o livro na semana passada, mas eu não sou uma leitora rápida - às vezes preciso parar, respirar e me convencer de que não vou matar o personagem. E, sério, eu cheguei a ficar tentada em fazer isso - por esse motivo levei tanto tempo para compartilhar minhas impressões com vocês.

Bem, The Life We Almost Had conta a história de amor de um casal - Berlin e Iva. Eles se conhecem ainda crianças em uma cidadezinha chamada Sweet Home. O negócio é que Sweet Home faz jus a toda essa coisa de cidade pequena e é assim que o livro começa. No prólogo descobrimos como era viver em SH no passado e como essa minúscula, porém singela cidade acabou se transformando no lar do Gasparzinho - ao que parece, ninguém quer ficar em Sweet Home, Missouri. É também nas primeiras páginas que vemos, pela primeira vez, o nome de Angel e Berlin.

http://www.livrosminhaterapia.com/search/label/RESENHA







Berlin não é apenas vizinho, ele é também o melhor amigo de Iva. Eles têm doze anos no início da história e, apesar de sua idade, nutrem um sentimento mútuo. É algo tão bonito que eu nem ouso tentar explicar o quão lindo e puro é o relacionamento deles. Eles se apaixonam, lutam pelo que eles têm e juntos fazem planos. Tudo isso para que a vida apareça e os separe de vez. Ninguém fica em Sweet Home, lembra? O tempo passa e após sete anos eles se reencontram novamente, mas as coisas mudaram. A vida mudou. Eles mudaram. E agora Berlin e Iva precisam enfrentar o que uma vez eles quase tiveram e o que eles têm neste momento: família, sonhos, carreiras e amor. Porque sempre há amor e eles só têm uma semana para entender e, talvez, resolver tudo.

Com capítulos alternados entre passado e presente - algo comum nos livros da Laura - a narrativa é contada em grande parte sob o ponto de vista de Iva. Certifique-se de aproveitar cada um deles e, por favor, AME o capítulo 19 tanto quanto eu amei. E aos brasileiros, estejam preparados para encontrar uma das palavras mais preciosas do nosso idioma. Nenhum outro a possui. Pelo menos não com um significado tão bem explicado e verdadeiro. Obrigada por nos presentear com isso, Laura. Não consigo parar de abrir meu livro e olhar para aquela palavra tão importante na vida dos personagens.

Mais uma vez, a autora nos agracia com uma história simples e leve. Uma história que não precisa de grandes eventos para ser bonita e cheia de significados. Essa grandiosidade está nas pequenas coisas e isso basta.

The Life We Almost Had em toda sua simplicidade, carrega uma enorme carga de sensibilidade, algo impossível de não amar.

P.S. Eu comentei que em um determinado momento da leitura fiquei morrendo de raiva. Mas fico feliz em comunicar que sou puro amor agora. Posso te dar um abraço, Berlin?

P.P.S. Adorei saber as profissões dos dois personagens. A do Berlin mais ainda.

Faça a pré-venda do seu exemplar em versão digital na Amazon BR. TLWAH será oficialmente lançado em 19 de setembro.

Review: The Life We Almost Had, Laura Miller


Back before everyone left the little town of Sweet Home to the ghosts, she was the girl next door. And he was the boy, who could never get on her father’s good side. But none of that mattered. The only thing that mattered was that her heart had picked him.

But that was years ago. And now, Berlin’s sister is praying for someone to show up to take her brother’s mind off the girl from his past. And surely enough, that someone does. But will this girl be able to cut the chains of his first love or will she just make him fall harder for that little girl he left behind in Sweet Home, Missouri?

One week is all they have.







Hey you! I need to tell you something. I'm supposed to write a review for this book, but God knows I don't have any clue to how to do it, or where to start. Yeah, Laura does these things to people. So brace yourself!

If you read my last review about When Cicadas Cry you certainly know that I'm a fan of her stories, and I tend to talk and write like there's no tomorrow. I can't help it. This time I need to be careful though. I don't want to give any spoilers, so I'll try my best to get straight to where I think I would like to.

When Laura told me she was sending me an ARC of her new book I got so excited that I got to the point where I was really bothering the mailman. Thank goodness he is my uncle and lives on the next door. So I received the book last week, but I'm not a fast reader - sometimes I need to take a break, breathe and convince myself that I'm not going to murder the character, and I was so tempted on doing that in this book - that's why it took me a while to get to share with you my thoughts about this one.

Well, The Life We Almost Had is a love story about a couple - Berlin and Iva. They meet when they are still kids in a small town called Sweet Home. The thing is that Sweet Home truly does justice to the small town kind of stuff, and the book just starts like that. In the prologue we get to learn how it was to live there in the past, and how on earth this tiny, but sweet town turned out to be Gaspar's home. It looks like no one stays there. That's not a spoiler, by the way. So don't kill me. In those same first pages we first hear the name of Angel and Berlin.



Berlin is not only the boy next door, he is also Iva's best friend. They're twelve in the beginning, and despite their age, they fall hard for each other, and it's so beautiful I can't even dare to explain how pretty and pure is their relationship. They fall in love, fight for what they have and make plans just so life can show up and tear them apart. No one stays in Sweet home. Remember? Time goes by and after seven years they find each other again, but things' changed. Life's changed. They're changed. And now Berlin and Iva need to face what they once almost had, and what they've got right now: family, dreams, careers and love. Because there's always love, and they only have one week to figure it all out. 

With chapters that alternate between past and present - something we get to see a lot in Laura's books - the narrative is mostly told by Iva's point of view. Make sure to enjoy every single one and please, LOVE chapter 19. And if you are brazilian like I am, be ready to find one of the most precious word of our language. No other one has it. Not with this so well explained meaning. Thank you for giving us that, Laura. I can't stop opening my book to keep seeing that word. 

So that is it. Once again Laura gives us a simple and light story. One that doesn't need great events to beautiful and meaningful. That greatness is in the little things, and that's more than enough.

The Life We Almost Had in its simplicity carries a huge load of sensitiveness which is impossible not to love. 

P.S. I mentioned that I got mad at some point during the reading. I'm more than glad to say that I'm pure love now. 

Pre-order your copy on Amazon. TLWAH will be relesead on September 19th.
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